A CEO constatou semelhanças entre a resposta de emergência atual à guerra e a fundação das Aldeias de Crianças SOS, em 1949. "Se voltarmos às nossas raízes e como Hermann Gmeiner começou a nossa Organização após a Segunda Guerra Mundial, vejo esta resposta como uma responsabilidade nossa.", disse Ingrid e acrescentou: "Estamos aqui para fornecer suporte a longo prazo, que é o que fazemos melhor enquanto Organização".
A CEO e os colaboradores falaram sobre a necessidade de evacuar crianças e jovens de instituições e internatos. Os governos europeus e as organizações internacionais precisam de encontrar mais maneiras de acomodar e fornecer cuidados de qualidade a crianças e jovens não acompanhados e famílias forçadas a fugir da guerra para outras partes da Europa.
Lyudmila Kharchenko, diretora de Programas das Aldeias de Crianças SOS na região de Luhansk, no leste da Ucrânia, que se mudou para a Polónia, conta que desde que o conflito do Donbas começou em 2014, trabalham em circunstâncias de guerra ou de quase-guerra.
"A situação hoje é muito pior do que a que testemunhamos e vivemos em 2014. É simplesmente incomparável. Mas ainda não desistimos", disse, afirmando também que estão a desenvolver uma resposta para ajudar famílias a comprar alimentos, bens essenciais e água.