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Sabe-se que as famílias desempenham um papel fundamental na educação, socialização e apoio das suas crianças e jovens até que, pelo menos, estes se tornem autónomas e independentes. No entanto, nem sempre é possível que todas as famílias sejam capazes de prover o mesmo tipo de recursos e oportunidades aos seus filhos, uma vez que estas dificuldades revelam-se indissociáveis das desigualdades presentes na nossa sociedade.
Os recursos socioeconómicos da família, o bem-estar psicológico dos pais, a relação conjugal e a qualidade da parentalidade são fatores com influência direta no desenvolvimento, comportamento, bem-estar emocional e nas subsequentes oportunidades de vida dos filhos. Além disso, nos últimos anos, as configurações familiares têm-se tornado cada vez mais diversificadas e complexas, o que pode ter acentuado as desigualdades nas experiências e resultados de vida das crianças.
Neste contexto, pode ser tentador olhar para os pais como “culpados” por não conseguirem conceder aos seus filhos as mesmas oportunidades que as outras crianças têm. Diríamos, até, que é tentador julgar os pais por nem sempre estarem física e/ou emocionalmente disponíveis para os seus filhos.
No entanto, é necessário contextualizar estas dificuldades parentais e compreender que a multiplicidade de fatores de stress e desafios que se colocam diariamente às familias podem relevar-se altamente exigentes e influenciar o desempenho da parentalidade.
A “solução” talvez possa começar em pequenas mudanças, sejam elas centradas na nossa visão destas famílias como multidesafiadas pelos contextos em que se inserem, sejam elas focadas no apoio através de programas de prevenção e intervenção em proximidade.
O suporte na procura ativa de soluções mais protetoras para as suas crianças e jovens poderá ser uma forma de promover oportunidades para estes pais experimentarem novas (e mais funcionais) formas de relação no desempenho do seu papel enquanto pais. Esta é uma das tarefas a que os CAFAP se propõem, visando acima de tudo o reconhecimento e valorização das competências dos pais. Desta forma, torna-se possível a promoção do bem-estar e do desenvolvimento integral das crianças, sempre com um olhar atento e profissional relativamente aos contextos de interação destas famílias.
Referências // Kiernan, K., Crossman, S., & Phimister, A. (2022). ‘Families and inequalities’, IFS Deaton Review of Inequalities. https://ifs.org.uk/inequality/families-and-inequalities // Masarik, A. S., & Conger, R. D. (2017). Stress and child development: A review of the Family Stress Model. Current Opinion in Psychology, 13, 85-90. https://doi.org/10.1016/j.copsyc.2016.05.008
// Kiernan, K., Crossman, S., & Phimister, A. (2022). ‘Families and inequalities’, IFS Deaton Review of Inequalities. https://ifs.org.uk/inequality/families-and-inequalities
// Masarik, A. S., & Conger, R. D. (2017). Stress and child development: A review of the Family Stress Model. Current Opinion in Psychology, 13, 85-90. https://doi.org/10.1016/j.copsyc.2016.05.008
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