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Para promover de forma plena a autonomização de crianças e jovens, uma das competências a desenvolver é a sua autoria – a capacidade de tomar decisões e executar ações sobre si próprio. A existência de um processo de promoção e proteção pressupõe em alguma fase da vida de uma criança ou jovem uma perda desta autoria, sua ou da sua família, pela necessidade de uma entidade governamental entrar no seio e dinâmica familiar e tomar decisões sobre o mesmo – ainda que com fim à proteção e garantia de bem-estar.
Aquando da estabilização da situação e de preparação para a independência, a autonomização deve então garantir que existe consciência e capacidade de tomar controlo sobre a própria vida, assim como de tomar decisões de forma ponderada e responsável, promovendo aprendizagem de escolhas normativas e positivas.
No caso de Jovens Estrangeiros Não Acompanhados, a perda de autoria e controlo sobre o rumo da sua vida é algo exacerbado pela necessidade de estes jovens abandonarem o seu país de origem e família por fatores externos à mesma. Mesmo depois da chegada ao esperado porto seguro europeu, a situação nos campos da Grécia impõe uma nova e forçada suspensão do seu projeto de vida e da capacidade de controlarem e decidirem sobre o seu futuro.
Empoderar os jovens para assumirem a autoria das suas vidas no processo de integração comunitária.
Destaca-se a necessidade de uma intervenção técnica especializada, que respeite a centralidade do papel da criança ou jovem na definição do seu próprio projeto de vida.
Não ficando indiferente ao disposto, a Equipa de Autonomia Supervisionada das Aldeias de Crianças SOS, definiu como a sua Tarefa Primária de intervenção “Empoderar os jovens para assumirem a autoria das suas vidas no processo de integração comunitária”. Ao longo da intervenção, o objetivo é co construir o projeto de vida e apoiar na ponderação e tomada de decisão, para que o jovem veja a equipa como veículo de suporte e apoio mas se sinta confiante em segurar as rédeas da sua vida.
Empoderar nem sempre é uma tarefa fácil mas é sempre frutífero. O processo não é transferir ou conceder poder, mas sim acordar e fazer emergir no jovem o poder e força que este/a tem em si, munindo-o/a de ferramentas emocionais para que tenha sucesso na sua vida independente.
As Aldeias de Crianças SOS são a maior organização do mundo a apoiar crianças e jovens em perigo ou em risco de perder o cuidado parental.
Acredite num mundo onde todas as crianças crescem em amor e segurança.
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