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Inclusão é uma dança onde todos são convidados a participar. Não se pode falar em integrar alguém numa comunidade sem lhe dar a oportunidade de contribuir ativamente para a mesma. É neste palco partilhado que cada um aprende, ensina e cresce. Este artigo pretende desvelar a importância de ver a comunidade como uma escola viva, onde a aprendizagem acontece pelo fazer, pelo participar, e onde cada jovem desempenha um papel crucial no desenvolvimento coletivo.
Participar é um ato que transcende a simples presença. Estar envolvido na vida da comunidade significa atuar, influenciar e ser influenciado, num processo de troca contínua. Aprende-se na ação, na troca de ideias, na resolução de problemas, na celebração dos sucessos e na análise dos fracassos. A comunidade é uma escola onde as lições são vivas e os ensinamentos são imediatos e práticos.
As formas de participação social são tantas quanto as cores disponíveis. Há a arte, que permite expressar e questionar realidades sociais através da criatividade e da expressão; o voluntariado, que coloca em prática ações para transformar; as práticas religiosas, que além da fé, muitas vezes mobilizam ações sociais; e a política, que é a arte de negociar e decidir os caminhos de uma comunidade. Cada uma destas formas tem o potencial de ensinar e de incluir, de criar laços e de forjar um sentimento de pertença.
Com a energia e a vontade de quem está a descobrir o mundo, os jovens trazem novas perspetivas. A sua inclusão nas dinâmicas comunitárias é fundamental não apenas para o seu próprio desenvolvimento, mas também para a inovação e o progresso social. Quando os jovens participam, as comunidades tornam-se mais dinâmicas, resilientes e adaptáveis.
Para que todos se sintam parte de uma comunidade, é necessário que todos possam influenciar e ser influenciados por ela. É necessário que haja espaços onde as vozes possam ser ouvidas e onde as ações possam ser vistas. A inclusão é um processo ativo, um movimento constante em direção ao outro, um caminho feito de passos que são dados juntos.
A participação é o que torna a inclusão não apenas uma palavra bonita, mas uma realidade tangível. Ao aprendermos uns com os outros, ao trabalharmos juntos para o bem comum, estamos não só a incluir, mas a criar uma comunidade verdadeiramente rica e culturalmente diversa.
A inclusão sem participação é uma sala de aula sem alunos, uma música sem dançarinos, uma comunidade sem vida. É pela participação ativa, pelas mãos dadas na construção do dia a dia, que a inclusão se torna real. E é nas vozes e nas ações dos jovens que o futuro dessa comunidade se desenha.
As Aldeias de Crianças SOS são a maior organização do mundo a apoiar crianças e jovens em perigo ou em risco de perder o cuidado parental.
Acredite num mundo onde todas as crianças crescem em amor e segurança.
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