A planificação do período de férias começa com muito tempo de antecedência, quando as equipas, juntamente com os diretores de cada programa, analisam e alinham um conjunto de variáveis a ter em conta. Há que conjugar datas para as férias e definir o número de crianças e jovens participantes, o número de cuidadores disponíveis e em rácio suficiente para o acompanhamento das crianças e jovens, os locais e atividades a desenvolver com o grupo, os orçamentos e a logística necessários.
Depois de tudo alinhado e programado, é tempo de se iniciar o período de férias, que todos pretendemos que seja gratificante e marcante para cada uma das crianças e jovens que acompanhamos. Nos diferentes locais (Meco, Aldeias SOS e outros locais) por onde irão passar o seu tempo de férias, terão ao seu dispor um conjunto de atividades e desafios, o que naturalmente, implicará a quebra de uma rotina, ou não fosse o caso estarmos fora de casa e em período de férias. Perante a responsabilidade que temos sobre as crianças e jovens que acompanhamos em lhes proporcionar um conjunto de experiências positivas respeitando as suas necessidades e gostos, o período de férias torna-se central na nossa intervenção.
Assim, temos de manter algumas das condições presentes no seu dia-a-dia que, ainda que em período de férias, devem acompanhá-las. Não devemos ter a tentação de não as considerar só porque se trata de um período de férias ou porque é mais fácil, podendo a sua ausência criar um ambiente caótico, desorganizado e inseguro que possa colocar em causa a intervenção intencional realizada ao longo de todo o ano.