Constatamos, também, uma tendente procura de emprego em áreas profissionais menos qualificadas e, de alguma forma, restritas às suas experiências profissionais anteriores ou às das suas principais figuras de referência. Este é um ciclo que importa quebrar e reforçar a valorização de competências, tanto técnicas como pessoais, apoiar na identificação de potenciais áreas profissionais que tanto possam contribuir para uma melhoria de qualidade de vida efetiva mas também para o bem-estar, realização pessoal e felicidade dos candidatos.
Neste processo o investimento em percursos de formação e capacitação apresenta-se essencial, considerando-se, contudo, as necessidades e objetivos individuais, adaptando-se as metodologias e pedagogias utilizadas, contribuindo 3
para o enriquecimento do perfil de empregabilidade, tanto ao nível de competências técnicas e profissionalizantes como pessoais e sociais, relevantes tanto à integração no mercado de trabalho como à permanência no mesmo, implicando uma visão ampla de desenvolvimento integral humano sob as perspetivas da esfera social, privada e pública.
Para isso, importa também que o mercado de trabalho possa reconhecer a sua responsabilidade na promoção de oportunidades igualitárias e a inclusão de pessoas que se encontrem em particular circunstância de vulnerabilidade seja em resultado do seu género, condição social, origem geográfica, ascendência, etnia ou religião.